Completando um mês da oficina círculo do amor na escola Germano, parei para refletir sobre nosso trabalho.
Sempre no começo durante e após a oficina, nós conversamos com os alunos sobre algumas atitudes que englobam o programa a oficina, como o amor, amizade, cooperação. Observei como essas palavrinhas são raras no cotidiano daquelas crianças...de alguém mais?
Acho que sim. Quando falamos em amor, surgem vários estereótipos, aquelas imagens pré formadas em nossa mente, que muitas vezes nem sabemos da onde vem. O amor é algo difícil? O amor tem restrições?
Lá na escola, quando falamos em amor, os alunos logo associam amor à homem e mulher, à gênero. Mas o que queremos passar à eles, é o verdadeiro amor (que estamos acreditando ser), o amor fraternal, de amigo mesmo.
É claro que eles tem essa vivência, quando perguntamos quem ama o amigo, muitos respondem que sim, eles apenas não tem isso como um valor.
Também não é para menos, acho que ainda temos vergonha de amar as pessoas, ainda colocamos nosso status acima de qualquer coisa.
E isso se reflete muito naquelas crianças, ou em todas?
Na verdade, a parte da criança que não ama, não é criança, ou é uma criança vestida de adulta, disfarçada. Já imaginou isso?
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